Queda de Cabelo

Perda de cabelo ou de pelos de outras parte do corpo.

Existem 4 tipos:

  • Alopécia androgênica: perda permanente de cabelo do couro cabeludo, causando a calvície;
  • Alopecia areata: queda repentina de cabelo que começa com uma ou mais áreas calvas circulares que podem se sobrepor;
  • Eflúvio telógeno: condição reversível em que o cabelo cai depois de uma experiência estressante;
  • Eflúvio anágeno: perda anormal de cabelo durante a primeira fase (anágena) do ciclo de crescimento do cabelo.
Sintomas

  • Alopécia androgênica: na calvície masculina, a perda dos cabelos geralmente ocorre na parte superior e frontal da cabeça. Na calvície feminina, a queda se concentra na parte superior e na coroa da cabeça. A queda de cabelos em mulheres geralmente começa na parte central e se expande, sem afetar a linha frontal;
  • Alopecia areata: perda de cabelo, corrosão de unhas e coceira.
  • Eflúvio telógeno: perda de cabelo;
  • Eflúvio anágeno: perda de cabelo.
Tratamento

  • Alimentação adaptada. Aumentar o consumo de alimentos ricos em ferro, zinco, ômega-3 e betacaroteno, por exemplo, pode diminuir e evitar a queda de cabelos, pois fortalecem e garantem a integridade do fio;
  • Suspensão de medicamentos;
  • Transplante de cabelo;
  • Uso de antifúngicos.
Dúvidas Frequentes

O importante é notar quando a queda de cabelo deixa de ser fisiológica e passa a ser um problema. Estima-se que diariamente uma pessoa saudável perde de 50 a 100 fios de cabelo. Valores que ultrapassam este número merecem atenção.

Alguns sinais de alerta podem indicar que a queda está maior do que o normal, como passar a mão na cabeça e perceber que muitos fios saíram, notar a escova de cabelo ficar cheia de fios muito rápido, observar o travesseiro cheio de cabelos ao acordar e notar diferença na quantidade de cabelo ao comparar com fotos de meses atrás.

Fatores genéticos e hormonais são as principais causas da alopecia androgenética, também conhecida como calvície. Porém, a existência de casos de queda de cabelo na família não significa necessariamente que ela se manifestará em todos. A predisposição genética determina o grau da queda de cabelo que a pessoa terá, mas também existem outros fatores.

O excesso de hormônio masculino, por exemplo, está diretamente ligado à calvície, além de problemas de saúde como distúrbios na tireoide e anemia. Nesses casos, a queda de cabelo é minimizada assim que a causa é tratada e, cerca de seis meses depois, os cabelos voltam a crescer.

A queda de cabelo também pode ocorrer devido a fatores como técnicas agressivas realizadas pelos cabeleireiros, incluindo o uso de químicas muito fortes e exposição ao calor extremo da chapinha e do secador, a baixa ingestão de alguns nutrientes, como vitamina D e ferro, a diminuição dos hormônios causada pelo avanço da idade e o tabagismo, já que o uso prolongado de cigarro leva à degeneração dos pequenos vasos sanguíneos que nutrem o couro cabeludo, além das próprias substâncias do cigarro serem tóxicas para os cabelos.

Além disso, algumas doenças têm como sintoma a queda capilar, causada por alterações hormonais ou do metabolismo, como o lúpus, imunidade baixa, anemia, dermatite seborreica e psoríase do couro.

O uso de boné por si só não faz com que os cabelos caiam e nem enfraquece os fios. Apesar disso, bonés e chapéus abafam o couro cabelo e provocam o aumento da oleosidade, desencadeando assim alguns problemas que podem levar a calvície, como a dermatite seborréica.

Qualquer procedimento químico realizado em excesso nos cabelos, como escova progressiva e tinturas, altera a estrutura dos fios, o que consequentemente acelera o processo de queda dos cabelos.

Além disso, penteados que provocam muita tração nos fios, como coques e rabos, e o abuso de práticas que puxam os fios, como a escova e a chapinha, também pode causar a queda de cabelo.